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domingo, 28 de março de 2010

Governo Serra mostra sua faceta truculenta e autoritária !

Contra a truculência todos a Assembleia do dia 31 de Março Na Paulista !




terça-feira, 23 de março de 2010

O reajuste, diz o governador, é impossível

O governador acredita que professor é tudo burro e que matemática ninguém entende.

1. Alguém explica? Só o Gabinete do Secretário consome 25% do total de despesas com pessoal da Secretaria de Educação; confira aqui.

2. Receita do Governo do Estado de São Paulo cresceu 82%, entre 2002 e 2010; despesa com a Educação cresceu míseros 1,3%; confira aqui.

3. Fossem mantidos os percentuais de 2002 a 2005, o orçamento da Educação teria dobrado. Então, se é isso, quero não 34,3%, mas 100% de reajuste! Confira aqui.

Como se vê, o governador não teria passado em nenhuma avaliação de mérito, a não ser na base da empulhação e com a irresponsável conivência e apoio da imprensa.

segunda-feira, 22 de março de 2010

60 mil Professores na Paulista aprovaram a continuidade da greve !

60 mil professores na Paulista aprovaram a continuidade da greve e deliberaram por uma nova assembleia no dia 26 de Março na frente do Palacio do Governo !
Mesmo com o bloqueio da midia burguesa que tem ignorado e alterado os números reais da paralisação e dos presentes nas manifestações a greve continua e ganha força!

Veja o calendário do movimento para essa semana



Dias 22:
comando de greve deve intensificar visita a escolas

Dia 23:
Uma comissão irá à Secretaria da Educação, às 16 horas,
para protocolar um novopedido de audiência com o secretário
de Educação. Professoresda Capital e Grande São Paulo
devem participar do evento

Dia 24:
Realização dos pedágios,com Panfletagem !

Dia 25:
Assembleias regionais

Dia 26:
Assembleia estadual no Palácio dos Bandeirantes
15 horas

domingo, 21 de março de 2010

Notas breves (curto e grosso!)

Por Eduardo Garcia C. do Amaral, no twitter
Professor de Filosofia, em greve.


Secretaria da Educação "lamenta continuidade de movimento esvaziado, político e inimigo da educação", diz nota publicada na tarde do dia 12, quando cerca de 40 mil professores desciam a rua da Consolação rumo à Praça da República.

A nota da SEE diz ainda que os professores não aderiram à greve porque aprovam as medidas do governo. Quem continua em sala de aula dá razão ao governo, entre a omissão e a conivência. Não venha reclamar depois.

Em editorial, Estadão repete o trololó contra o sindicato. Vale ainda a versão: quem não para tá feliz com o governo que tem. Então, caro professor em dúvida com a greve: Ouça um bom conselho, de graça: aja duas vezes antes de pensar! A hora é agora! E é hora de greve!

Governo joga confusão sobre o pagamento do bônus

Deu no Jornal Agora:
20/03/2010
Greve não vai afetar bônus da Educação neste ano
Amanda Mont'Alvão Veloso
do Agora
Professores e demais servidores que tiverem aderido à greve da Educação, iniciada no dia 8, não ficarão sem o pagamento do bônus neste ano, garantiu a Secretaria de Estado da Educação.
O benefício, que tem o valor máximo de 2,9 salários, será pago na próxima quinta-feira, conforme informou o secretário Paulo Renato Souza.
O bônus está garantido porque são calculadas as faltas do ano anterior ao pagamento, ou seja, de 2009.
Portanto, as faltas deste ano serão descontadas apenas no pagamento do bônus do ano que vem. A secretaria esclarece que a presença do servidor na unidade escolar só será registrada se ele permanecer até o fim da jornada diária. Quem bater o ponto e for embora receberá falta.
Era o que imaginávamos, aliás. A estratégia adotada pela Secretaria foi para confundir a categoria: "quem entrar em greve não receberá bônus". Isto só pode se referir ao bônus de 2010, a ser pago apenas em 2011. Entretanto, também sabe a Secretaria que as faltas a serem computadas durante a greve não poderão constar do prontuário dos professores, sob a condição da reposição de aulas. Isto é o que manda a Lei de Greve, 7783/89.

O bônus - Somos contrários à política de bonificação adotada já há anos. O episódio esclarece a todos que se trata de um expediente para subornar os professores para que obedeçam as diretrizes impostas pelo governo.

SEE privatiza o atendimento nos Centros de Estudos de Língua

Deu no UOL:
18/03/2010 - 11h46
Rede estadual de SP oferece 362 mil vagas em cursos de idiomas; inscrições vão até dia 31
Da Redação
Em São Paulo

Alunos da rede pública estadual paulista têm até o dia 31 de março para se inscrever em programa que oferece 362.539 vagas para cursos gratuitos de inglês, espanhol e francês. Os cursos são destinados aos alunos dos 2º e 3º anos do ensino médio, que podem se inscrever nas escolas onde estão matriculados.
As aulas ocorrem em 586 escolas de idiomas particulares conveniadas com o governo do Estado; os cursos não substituem as aulas de idiomas dadas nas escolas. Do total de vagas oferecidas, 268.484 são para o curso de inglês, 55.225 para o curso de espanhol e 38.830 para o curso de francês.
Lançado este ano, o Programa de Aperfeiçoamento em Idiomas tem como proposta ampliar o ensino gratuito de língua estrangeira aos alunos dos 2º e 3º anos do ensino médio, residentes em cidades com mais de 50 mil habitantes. A partir de 2011, devem ser atendidos todos os estudantes do 2º ano do ensino médio em todos os municípios do Estado.
A iniciativa visa atender à demanda excedente dos 96 CELs (Centros de Estudos de Línguas) instalados em escolas da rede estadual de ensino. Ou seja, quando a capacidade de atendimento dos CELs for preenchida, os estudantes serão atendidos em escolas de idiomas particulares credenciadas. O custo mensal do Estado por aluno será de R$ 56,90. O investimento total para o projeto em 2010 é de R$ 296 milhões.
Sendo que há poucos professores habilitados em espanhol ou francês na rede (já que não constam da grade curricular), é de se imaginar que boa parte destes recursos sejam sugados para as "escolas particulares credenciadas".
Tal iniciativa pode servir de ensaio para ver como as coisas funcionam nesta nova modalidade de contratação e cria um precedente para novas investidas futuras, de modo a atender a demanda a custos rebaixados, mas suficientes para contentar os donos de "escolas prestadoras de serviço".

sábado, 20 de março de 2010

Greve da Educação em São Paulo continua e aponta para ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes

Greve da Educação em São Paulo continua e aponta para ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes

do site do deputado Ivan Valente

Enquanto o governo do estado de São Paulo e os grandes meios de comunicação buscam desqualificar a greve dos professores, diretores, supervisores e funcionários da Educação, afirmando que trata-se de uma ação política e esvaziada, a resposta do movimento vem sendo dada nas ruas. Nesta sexta-feira (19/03), mais de 40 mil pessoas participaram da assembléia organizada pelas categorias no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.

O crescimento permanente do movimento constatado esta semana permitiu a decisão do comando de greve de agendar a próxima assembléia em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo Serra.

“A adesão à greve está aumentando e o caminho é este: mais pessoas dispostas a parar por mais uma semana, em defesa de seus direitos. Na próxima semana, haverá comando de greve nas escolas e mais diálogo com estudantes e comunidades. O governo insiste em declarar que movimento é pequeno e não abre negociação. Então vamos até lá mostrar que queremos negociar”, explica Eduardo Amaral, professor de filosofia da rede estadual.

Além da manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes na sexta (26/03), há duas outras ações importantes da greve na próxima semana. Na terça-feira (23/03) acontece uma audiência pública na Assembléia Legislativa, para a qual foi convocado o secretário Paulo Renato, e os professores protocolarão – mais uma vez – a carta de reivindicações da greve junto à Secretaria de Educação. Através da imprensa, o governo Serra havia afirmado que não tinha aberto negociação com o professorado porque não havia recebido a pauta de reivindicações do movimento. A Apeoesp provou que a disposição para negociação já havia sido formalmente manifestada. Mas as entidades repetirão a ação para deixar clara a posição dos grevistas em prol do diálogo.

“Até agora, o governo não sinalizou para um ganho concreto no conjunto das reivindicações. Mas Paulo Renato começa a mudar o discurso. Declarou que o pedido de reajuste de 34% é inexeqüível, mas entre 10 e 34% há uma margem de negociação. Então há possibilidades de ganho no ponto de ajuste salarial”, acredita Matheus Lima, diretor da Apeoesp e professor em Cotia.

Para o deputado federal Ivan Valente, que tem acompanhado as assembléias da Educação desde o dia 5 de março, o movimento está resistindo bem aos ataques do governo e da mídia. “As notícias escondem a pauta de reivindicações e as denúncias dos profissionais, deixando nítida a intenção de desmobilizar os professores e diretores e de jogar a opinião pública contra a categoria. Por isso quero parabenizar o movimento pela lição de resistência e cidadania que está dando, e principalmente por não se deixar atingir pelas ameaças, pressões e ataques do governo. Sua luta é justa e suas reivindicações mostram o compromisso com a defesa do direito à educação e a coragem para enfrentar aqueles que levaram a educação paulista à falência”, concluiu Valente.

terça-feira, 16 de março de 2010

O que é que está em jogo

Eduardo Garcia C. do Amaral
Professor de Filosofia, em greve.


O texto abaixo foi escrito já faz alguns anos, como contribuição a um documento nosso que visava discutir as transformações recentes no mundo do trabalho com o avanço do que se convencionou chamar de "neoliberalismo". Em linhas gerais, a partir dos anos 90 são notáveis as políticas de redução de direitos sociais e a transferência de funções do Estado, como promotor de direitos, ao mercado, como prestador de serviços.

domingo, 14 de março de 2010

Esclarecimentos Jurídicos sobre o Direito de Greve


A Secretaria de Educação tem constrangido os professores em greve, sobretudo aqueles mais vulneráveis pelo contrato precário (Categoria O), os designados (Professores Coordenadores, Vice-Diretores e Diretores); também tem orientado as Unidades Escolares a designar professores eventuais para cobrir a falta dos professores em greve.

No Fax nº28/2010, a Apeoesp oferece esclarecimentos sobre a questão e apresenta modelos de requerimentos para cada caso específico. Clique na imagem ao lado para fazer download do arquivo PDF

sábado, 13 de março de 2010

Notas e reflexões sobre a Greve 2

Por Eduardo Garcia C. do Amaral, no twitter
Professor de Filosofia, em greve.


A greve continua!

Com cerca de 40mil professores, a assembleia do dia 12 na Av. Paulista, decide: a GREVE CONTINUA.



Nova assembleia marcada para o 19.03, 6ª feira, às 14h no Masp. Ao longo da semana, intensificaremos as visitas às escolas e o debate com os alunos e pais. Na 4ª feira, na capital, os professores realizaremos atos regionais e panfletagens nas principais avenidas da cidade.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Notas e reflexões sobre a Greve !!

Por Eduardo Garcia C. do Amaral, no twitter
Professor de Filosofia, em greve.



Fazendo as contas


O governo diz que só 1% dos professores aderiu à greve. 220 mil, divide por 100, 2.200 professores em greve. Piada, né? Veja a foto.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Boletim de Greve!

A assembleia de sexta-feira, organizada por APEOESP, CPP, UDEMO, APASE, APAMPESP e AFUSE, decidiu pela greve de professores, diretores e surpevisores de ensino. Razões para isso não faltam.

O nosso arrocho salarial é enorme. Durante o governo Serra tivemos apenas 5% de reajuste, 5% esses conquistados na greve de 2008. Em 2010, o governo anunciou somente a incorporação do GAM, ainda assim escalonado em três anos. Ao invés de reajuste para todos, o governo impõe a política da bonificação e do aumento por meio da prova de mérito. Faz isso porque é mais barato e serve de instrumento de controle político e pedagógico sobre os educadores.

O arrocho salarial não ocorre por um problema orçamentário do estado de São Paulo. A arrecadação paulista é crescente, nunca houve tanta verba disponível para o governo. A questão é de prioridades. Os indicadores revelam que o investimento em educação em São Paulo vem diminuindo em termos relativos.

Em contrapartida, os gastos com propaganda não param de crescer. Propaganda mentirosa, como sabemos. A educação que vemos nas peças publicitárias é muito diferente da realidade que vivemos nas escolas. Diante de seu fracasso em garantir uma educação de qualidade, o governo quer fazer a sociedade crer que a culpa é dos professores. Nada mais falso.

Nenhum dos problemas reais da educação está sendo solucionado. Além do arrocho salarial, seguimos com uma jornada longa demais, não temos plano de carreira, faltam infra-estrutura adequada e funcionários em número suficiente, há salas superlotadas, enfim, existe uma longa lista de problemas.

Situação particularmente dificil vivem os professores OFAs. A atribuição de aulas deste ano chegou ao absurdo de estudantes escolherem antes de professores com anos de profissão. Estudantes esses que não poderão dar aulas em 2011 em razão de serem categoria O. Ao invés de uma prova para OFAs, deveria haver concurso público classificatório para preenceher todas as vagas necessárias e não apenas 10 mil.


É fato que a política do educacional do governo tem se aprofundado. Todavia, se não tivéssemos lutado, a situação estaria muito pior. Em 2005, o objetivo do governo era tornar todos os OFAs em contratados de forma precária e temporária Fomos às ruas e derrubamos o projeto.

Em 2008, o governo lançou decretos que, entre outras coisas, instituia a realização de uma prova para demitir todos os não aprovados. Fizemos uma greve que não conseguiu barrar a prova, mas impediu que ela fosse eliminatória e obteve o único reajuste salarial dos últimos anos.

O governo contra-atacou em 2009 e tornou lei (1093) a realização da prova. Contudo, em virtude de anos de luta do professorado e de problemas previdenciários, o governo teve de criar o professor categoria F, que goza de estabilidade. É importante frisar que sem a nossa mobilização, os não aprovados estariam demitidos.

Estamos diante de um momento decisivo. Podemos seguir individualmente reclamando da nossa situação ou podemos coletivamente enfretar o governo e exigir os nossos direitos. Os milhares de educadores reunidos na assembleia decidiram reagir e levantar os braços e a cabeça aprovando a greve. E você?



Assembleia

12 de março, no vão do MASP, às 14h

APEOESP

domingo, 7 de março de 2010

Imposto de Renda, atenção!

Um informe importante sobre a Declaração do Imposto de Renda para quem mantém conta na Nossa Caixa Nosso Banco.

Caros Colegas,

Não sei se é caso, mas aqueles que forem anotar nas suas declarações de IR a antiga Nossa Caixa para restituição deverão consultar os novos números das agências e da conta corrente nestas páginas:


Sei que é ninharia para os colegas a restituição então, caso queiram destinar à caridade, por favor, me informem e lhes passarei o número de minha c/c.

Deus lhes pague,
Saudações,

cArlos cArota