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sexta-feira, 25 de junho de 2010

A ESCOLA NACIONAL FLORESTAN FERNANDES PRECISA DE VOCÊ!


Segue um pedido de ajuda para a escola Florestan Fernandes, a escola do MST que se encontra com grandes dificuldade financeiras.

Muitos de nós já estivemos lá em Guararema e conhecemos a proposta politica e pedagógica da escola e não podemos deixar morrer essa idéia de emancipar a conciência dos trabalhadores e trabalhadoras a partir da educação !!!!

No final do texto tem o link para o formulário para se associar e contribuir com a escola

sábado, 19 de junho de 2010

Homenagem a Saramago



Hoje a humanidade acordou mais pobre, pois recebeu a notícia do falecimento do escritor portugues José Saramago. Marxista de formação Saramago engajou-se firmemente nas principais causas de seu tempo enfrentando de forma corajosa e lúcida as forças do atraso que tanto obscurecem os caminhos da humanidade.
"Agora, como sempre, a nossa obrigação é cuidar dos vivos.".
Amarildo Vieira

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Nota da Intersindical

Nota da Intersindical sobre o Conclat dos dias 5 e 6 de junho de 2010 em Santos
1 - A Intersindical saúda todas as entidades sindicais e movimentos populares que se empenharam em construir o CONCLAT, fazendo inúmeras assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras, elegendo delegados e delegadas, fazendo um esforço político e financeiro para a viabilização do Congresso da Classe Trabalhadora – Conclat, na perspectiva de construir um instrumento de luta, uma central, para organizar e dar voz a todos os lutadores e lutadoras, para organizar e aprofundar o combate ao Capital e aos governos neoliberais.

2 - Infelizmente, o que não desejávamos aconteceu! Tivemos que interromper o processo de fundação da central. O debate sobre a construção da nova Central (natureza, política e nome) revelou a mais absoluta falta de vontade, por parte da maioria da CONLUTAS, em construir uma síntese de opiniões divergentes, optando pelo método, a partir de uma maioria numérica (pequena e eventual) de delegados e delegadas no congresso, de querer impor uma única visão.

3 - O setor majoritário, Conlutas, de forma intransigente, impôs uma limitação ao riquíssimo processo de unidade, que culminou, simbolicamente, no debate de nome. A Intersindical e diversos setores sempre deixaram explícito que era preciso construir o NOVO, que não aceitávamos a simples junção de nomes, que era necessário um nome que expressasse uma concepção política classista e independente dos trabalhadores e trabalhadoras; e que neste processo de complexo de construção da unidade, o método deveria ser o da construção coletiva, sem exclusão e sem preponderância de qualquer setor.

4 - Para nós, e para maioria dos lutadores e lutadoras presentes no Conclat, qualquer nome defendido pelas organizações convocantes, seria absolutamente aceito por todos os delegados e delegadas do congresso, exceto um que significa-se a justaposição de apenas duas experiências que, apesar de importantes, têm limitações e que por isso mesmo se esforçaram com outros setores para realizar este congresso e construir a unidade. A construção desta unidade é mais que apenas um ajuntamento de parte das organizações que estão envolvidas hoje.

5 - Para nós da Intersindical o processo de formação da Central está em curso. Os impasses que perduram, dizem respeito à concepção de central e de democracia operária e culminou na tentativa de imposição por parte do setor majoritário em aprovar como nome da central “Conlutas-Intersindical”, mesmo com a nossa desautorização, expressa em plenário, sobre a utilização do nome da Intersindical na proposta.

6 - Reiteramos nossa disposição em construir um instrumento de luta unitário dos/das militantes combativos/combativas que defendem a superação do capitalismo, mas reafirmamos também que não aceitaremos o método da imposição que se expressou no debate sobre o nome Conlutas-Intersindical não possibilitando a unidade e desrespeitando a caminhada e o esforço coletivo de todos os setores presentes nesta construção. Muito menos condiz com a idéia de uma Central que faz uma síntese da rica experiência do processo de reorganização do movimento sindical e popular dos últimos anos e que se abre para incorporar o máximo possível da nossa classe na luta contra a exploração.

7 - Nos orgulhamos muito em saber que todos os setores que participaram do Conclat seguem juntos na luta, contra a repressão aos movimentos sociais, contra a retirada de direitos, pelo fim da exploração capitalista e contra os governos que aplicam estas políticas. Conclamamos que cada setor se esforce para superarmos os impasses e concretizar uma organização comum que anime e organize e luta dos trabalhadores e trabalhadoras para que estes possam dar sua contribuição, rumo a construção do socialismo.


Coordenação Nacional da Intersindical

terça-feira, 1 de junho de 2010

Conclats, dois caminhos

Acontece hoje a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, no Pacaembu. Em 6 e 7 de junho será realizado o I Congresso das Classes Trabalhadoras, em Santos. Ambos adotaram o nome Conclat.

Conclat é como ficou conhecido o histórico encontro sindical realizado, em 1981. Nele, decidiu-se pela criação de uma central que unificasse o movimento. Rompesse com a ditadura e sua estrutura sindical. Por isso, a parte pelega do movimento se retirou do evento.

Em 1983, nascia a CUT. Os pelegos preferiram fundar a CGT, com apoio do governo Sarney. Depois, alguns deles se juntaram a Collor e criaram a Força Sindical.

O evento de São Paulo é promovido pelas centrais oficiais, incluindo a CUT. Conta com dinheiro do imposto sindical, apoio do governo, patrocínio de empresas. Em Santos, estarão presentes entidades contrárias ao governo federal e sua política de conciliação com os patrões.

A Conclat do Pacaembu junta novamente alguns fundadores da CUT e os antigos pelegos. Unidos na defesa da dependência do Estado, suas contribuições obrigatórias e oferta de cargos. Favoráveis a um governo apoiado em figuras como Sarney e Collor. Caminho fácil da rendição.

O Conclat de Santos quer fundar uma nova central para retomar a luta abandonada pela CUT. Não será nada fácil. Caminho duro da resistência.

Sérgio Domingues