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sábado, 19 de março de 2011

Professor do coletivo recebe prêmio Shell.Um dos principais prêmios de teatro do Brasil


Matéria sobre a entrega do premio Shell de Teatro que teve como ganhador na categoria especial o grupo Drupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes ,grupo teatral que faz parte o nosso Companheiro Tita Reis (ele na foto abaixo com o troféu) professor da rede estadual e militante do coletivo na escola e na luta em Itaquera e militante da cultura na cidade de são paulo.

Demonstrando independência,ao receber o premio o grupo criticou a presença do capital privado na produção cultural brasileira.



Protesto com óleo marca entrega do Prêmio Shell de Teatro




Dois atores do Grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Arte, premiado na Categoria Especial do 23º Prêmio Shell de Teatro, protestaram na entrega dos troféus na noite desta terça-feira (15) em São Paulo.

A atriz Nica Maria jogou óleo queimado, simulando petróleo, no ator Tita Reis, que segurava o prêmio durante o discurso. "Nosso corpo de artistas explode", disse Reis. Com o o rosto cheio do líquido preto, citou no discurso "crianças iraquianas que explodem". "É bom poder contar com empresas ecológicas e politicamente corretas de fato", ironizou sobre a Shell, patrocinadora do evento.
Em entrevista ao Terra por telefone, após a premiação, o representante do grupo, ator e diretor Luciano Carvalho explicou que o protesto se deu "pela contradição de a categoria teatral não dialogar e ter como intermediário uma multinacional petrolífera".
"É um fato alarmante porque nós, os 'fazedores de teatro', não temos controle sobre a direção das políticas públicas, inclusive de cultura e uso do subsolo. A gente recebe o prêmio de cabeça erguida porque o dinheiro é de trabalhadores e cooptado e expropriado por essa empresa", completou. O grupo deve soltar uma nota sobre o ocorrido em seu site oficial na quarta-feira (16).
Todos os vencedores recebem uma escultura em metal em forma de uma concha dourada, inspirada no logotipo da Shell, e uma premiação individual de R$ 8 mil.

O Dolores Boca Aberta concorria, entre outros, com a atriz Karin Rodrigues, viúva de Paulo Autran (morto em 2007) e indicada pelo encaminhamento e socialização do acervo pessoal do ator a instituições culturais na Categoria Especial.
O ator Norival Rizzo, na disputa por sua atuação em 12 Homens e Uma Sentença, criticou a escolha do grupo na categoria. "Acho que o prêmio especial não deveria ter concorrência, mas ser entregue direto a Karin", explicou.
"Foi uma atitude de visão pequena da parte deles, são extremistas", disse o apresentador Marcelo Tas, casado com a atriz Bel Kowarick, indicada ao prêmio porDueto para Um. "Eles não conseguiram enxergar a coisa maior de tudo isso e se igualaram a quem só quer aparecer na revista Caras."
Para a apresentadora do prêmio, Beth Goulart, a atitude foi desnecessária. "Receberam um carinho e deram um tapa."
O autor premiado da noite, Leonardo Moreira, da peça Escuro não se incomodou com o protesto contra a Shell. "Cada um faz seu discurso. Acho legal ter esse espaço."

Veja a lista completa dos vencedores:

Música
Fernanda Maia por Lamartine Babo
Iluminação
Caetano Vilela por Dueto Para Um
Figurino
Theodoro Cochrane por Escuro
Cenário
Marisa Bentivegna e Leonardo Moreira por Escuro
Categoria especial
Grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes pela pesquisa e criação de A Saga do Menino Diamante - Uma Ópera Periférica
Direção
Rodolfo García Vásquez por Roberto Zucco
Autor
Leonardo Moreira por Escuro
Ator
Luciano Chirolli por As Três Velhas
Atriz
Bete Dorgam por Casting
Homenagem
Maria Alice Vergueiro, paladina do teatro experimental brasileiro.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Debate Cedem/Unesp - Florestan Fernandes: interlúdio (1969-1983)

Florestan Fernandes: interlúdio (1969-1983)



Florestan Fernandes: interlúdio (1969-1983), Editora Hucitec, São Paulo - 2010, livro de Lidiane Soares Rodrigues, será o centro do debate no próximo dia 30 de março, quarta-feira às 18h30, promovido pelo CEDEM - Centro de Documentação e Memória da UNESP.

No século XXI assistimos uma acentuada valorização das dimensões individuais da existência e da vida coletiva, paradoxalmente, nos remete à reflexão sobre o lugar e o papel do intelectual rebelde, do pensamento crítico e radical, da insubordinação e da transformação social na atualidade. O livro realiza fecundo exercício para entender querelas, ora mudas, ora estridentes, em torno da memória deste sociólogo paulista, busca compreender os sentidos dessa contenda a partir do estudo daquela conjuntura da vida e da obra e que tem heranças diversas e legitimamente reivindicadas social, intelectual e politicamente.

Na periodização deste livro - 1969 a 1983 - reside a questão central para Florestan Fernandes, comprovadamente, a da autonomia intelectual, a condição e o papel deste, a sua inserção política. Nos anos posteriores ele angariou apoio político e eleitoral para eleger-se constituinte e deputado federal pelo PT de São Paulo. Ele contagiou política e intelectualmente jovens estudantes, bancários, professores, comerciários e agrupamentos socialistas radicais. Ao acolhermos a lembrança de Florestan Fernandes admitimos e aceitamos a necessidade de conhecê-lo melhor, de saber mais sobre suas idéias, de interrogar a sua época e a sua obra, de ler seu livro, de escutar a voz de suas esperanças e frustrações. A autora nos empresta um pouco disso tudo e essas páginas são, assim, bem-vindas e nós, após percorrê-las, lhe somos inteiramente gratos (Paulo Henrique Martinez).



Expositora

Lidiane Soares Rodrigues

Graduada, mestre e doutoranda em História - USP

Foi docente da Unesp/Campus de Assis e é professora da FECAP



Debatedores

Paulo Henrique Martinez

Graduação e doutorado em História - USP

Professor livre docente - UNESP/Campus de Assis

Bernardo Ricupero

Graduação em Ciências Sociais, mestrado e doutorado em Ciência Política - USP

Pesquisador do CEDEC e Vice-chefe do departamento de Ciência Política - USP

Luiz Carlos Jackson

Graduação, mestrado e doutorado em Sociologia - USP

Pós-doutorado em Sociologia - Universidade Nacional de Quilmes/Argentina e é Professor da USP



Mediador
Lincoln Secco

Graduação, mestrado e doutorado em História Econômica - USP

Professor livre docente - USP


PARTICIPE E CONVIDE OS SEUS AMIGOS!


Inscrições gratuitas c/ Sandra Santos pelo e-mail: ssantos@cedem.unesp.br

Data e horário: 30 de março de 2011 (quarta-feira) às 18h30

Local: CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e Memória

Praça da Sé, 108 - 1º andar, esquina c/ Rua Benjamin Constant (metrô Sé)

(11) 3105 - 9903 - www.cedem.unesp.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

12 de Março: Manifestação e Ato do Dia Internacional de Luta das Mulheres


Manifestação e Ato do Dia Internacional de Luta das Mulheres: Feministas em luta por autonomia e igualdade !
Contra o machismo e o capitalismo!
Às 9h30 na Praça Roosevelt..

domingo, 6 de março de 2011

Dia Internacional de Luta das Mulheres

Ações Unificadas das Organizações e Movimentos Sociais de Mulheres em São Paulo

8 de Março: Bloco de Carnaval Feminista “Adeus, Amélia!” às 14 horas no Minhocão



12 de Março: Manifestação e Ato do Dia Internacional de Luta das Mulheres: Feministas em luta por autonomia e igualdade ! Contra o machismo e o capitalismo! Às 9h30 na Praça Roosevelt..



Companheiras,
Em 2011, comemoramos os 101 anos do surgimento do Dia Internacional de Luta das Mulheres. No Brasil, o 8 de março será na terça-feira de carnaval. Portanto, neste dia aproveitaremos a data e as festividades carnavalescas para denunciar as relações desiguais entre homens e mulheres. De forma irreverente e ousada vamos protestar contra o machismo com o Bloco “Adeus, Amélia!” que combinará a alegria característica do carnaval com crítica à mercantilização do corpo e da imagem das mulheres e o modelo de feminilidade imposto.

O “Adeus, Amélia!” terá início às 14h e sua concentração acontecerá na Praça Padre Péricles, próximo ao Parque da Água Branca (Metrô Barra Funda) de lá seguiremos pelo Elevado Presidente Artur da Costa e Silva) , o Minhocão.

No dia 12 de março, sábado, realizaremos a tradicional manifestação e ato do Dia Internacional de Luta das Mulheres: Feministas em luta por autonomia e igualdade ! Contra o machismo e o capitalismo! Com concentração da passeata às 9h30, na Praça Roosevelt ( Rua da Consolação, 605 - Antiga sede do CIM ) em frente a igreja da consolação. Sairemos em passeata até a Praça da Sé onde realizaremos o ato de encerramento.
Em anexo, você pode a letra do “Adeus, Amélia!”

Agende-se
8 de Março (terça-feira) : Bloco de Carnaval “Adeus, Amélia”
Praça Padre Péricles, próximo ao Parque da Água Branca (Metrô Barra Funda) às 14 horas.

12 de Março (sábado): Manifestação e Ato do Dia Internacional de Luta das Mulheres: Feministas em luta por autonomia e igualdade ! Contra o machismo e o capitalismo!
Praça Roosevelt (Rua da Consolação, 605 - Antiga sede do CIM) às 9h30.

Vamos a luta!

Boletim Estadual do Coletivo Apeoesp na Escola e na Luta | Março 2011

Panfleto Coletivo Apeoesp na Escola e na Luta Março 2011

sábado, 5 de março de 2011

ICArabe promove novo curso: “Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas”

ICArabe promove novo curso: “Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas”

Iniciativa visa esclarecer fatos sobre os países árabes com a comunidade geral, porém – em especial – com comunicadores, como jornalistas atuantes em editorias relacionadas ao tema.



Equívoco ou...? O fato é: não dá mais para confundir Líbia com Líbano, nem para recorrer ao clichê do “fundamentalismo” para comentar os fatos relacionados aos movimentos revolucionários do Norte da África e Oriente Médio. Neste sentido, mais uma vez, o ICArabe – Instituto da Cultura Árabe (www.icarabe.org) – dá sua contribuição com a realização do curso “Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas”, que acontecerá entre os dias 21 de março e 14 de abril de 2011, sempre às segundas e quartas, sediado no Espaço Cultura – Ação Educativa, em São Paulo.

O curso lançará luz sobre os mais recentes fatos noticiados pela imprensa sobre países como Argélia, Egito, Líbia, Marrocos e Tunísia, ao mesmo tempo em que fornecerá elementos históricos, criando um ambiente para possíveis debates. Heloisa Dib, membro do ICArabe e coordenadora do curso, considera: “acreditamos que ‘Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas’ seja uma realização oportuna, necessária e urgente para todos os que se preocupam com os rumos da política internacional e – em especial – com mundo árabe e islâmico. Sabemos que a pretensão é grande, mas ela atende a uma demanda inevitável e inadiável.”

Para Heloisa Dib, o movimento revolucionário deflagrado, em 17 de dezembro, pelo jovem tunisiano Mohammed Bouazizi está muito longe de seu final. De fato, apenas começa. “Este processo demanda uma explicação e é nossa pretensão oferecê-la no curso que agora propomos – a um só tempo panorâmico e verticalizado”, explica ela.

“Desde dezembro passado, membros do ICArabe têm concedido entrevistas a inúmeros veículos de comunicação do País, colaborando com a imprensa nacional no sentido de compor um cenário favorável à compreensão dos fatos que marcam a atualidade de países do Norte da África e Mundo Árabe. Muitos desses intelectuais e estudiosos – também docentes em grandes universidades brasileiras – participam do curso ‘Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas’ como professores – o que reforça o caráter científico de nossa iniciativa. Enfim, o curso é fundamental para profissionais e estudantes”, considera Soraya Smaili, diretora Cultural e Científica do ICArabe.



Programa

Aula 1 (2ª): 21/03: Nacionalismo, formação dos estados árabes e suas consequências atuais - José Arbex Jr. (PUC-SP) e Murched Omar Taha (UNIFESP).

Aula 2 (4ª): 23/03: Magreb I: o caso da Tunisia e repercussões na Líbia – Osvaldo Coggiola (USP).

Aula 3 (2ª): 28/03: Magreb II: Marrocos e Argélia: impasses – Samy Adghirni (Folha de São Paulo).

Aula 4: (4ª): 30/03: Egito: o levante popular e seus desdobramentos – Mohamed Habib (UNICAMP). Participação de Mamede Jarouche (USP) – a confirmar.

Aula 5: (2ª): 04/04: A Política Externa dos EUA no Oriente Médio – Reginaldo Nasser (PUC-SP).

Aula 6: (4ª): 06/04: O Oriente Médio e a geopolítica global do petróleo – Igor Fuser (Casper Líbero).

Aula 7: (3ª): 12/04: Iraque: a independência e suas consequências - José Farhat (ESPM).

Aula 8: (4ª): 13/04: Debate: A nova configuração e as relações com Israel. Petróleo e a crise mundial do capital. O Islã e a revolução árabe. – Debatedores e participantes: Aziz Ab’Saber, Mohamed Habib, Valério Arcary, José Arbex Jr., Murched Taha e José Farhat. Coordenação: Soraya Misleh.

Coordenação geral: Heloisa Abreu Dib Julien

Horário: 19h às 22h, às segundas e quartas-feiras, exceto a aula 7, em 12/4, que será na terça-feira.
Local: Espaço Cultura - Ação Educativa - Rua General Jardim, 660 – Vila Buarque – metrô Santa Cecília.


Valor do curso:
Público em geral: R$ 210,00;
Membros do ICArabe, estudantes aposentados: R$ 180,00;
Estudantes devem apresentar carteirinha no primeiro dia de aula.

Formas de pagamento:
Integral: depósito bancário identificado - Banco do Brasil, ag. 1898-8, c/c 26000-2, CNPJ 07283643/0001-39.
Duas parcelas: a primeira através de depósito bancário identificado, na data da inscrição, e a segunda mediante cheque pré-datado para 01/04, entregue no primeiro dia de aula.

Certificado: Para participantes que tiverem presença em, no mínimo, cinco aulas.

Inscrições:
De 1º a 17 de março.
Pelo site wwwicarabe.org
Pelo e-mail curso@icarabe.org (nome e telefone)
Por telefone (11) 5084-5131, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, com Cibele.

Vagas limitadas!

Apoio:
NEHTIPO – Núcleo de Estudos de Historia, trabalho, ideologia e poder. Depto. de Historia. PUC-SP.
Ação Educativa: www.acaoeducativa.org