Páginas

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sobre a política de bônus ao mérito

Para dizer o que já sabemos na pele, mas nem sempre conseguimos formular em palavras, sobre a política de bonificação do mérito. Ótimo vídeo, assistam!

Publicado acórdão do STF: lei do piso é constitucional!




Foi publicado no dia 23/08/11 o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) no qual a corte afirma que a lei 11.738/08 (Piso Salarial Profissional Nacional).


O acórdão se refere à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) movida pelos governadores de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (que se retirou da ação) e Ceará contra a lei 11.738/08 (piso salarial profissional nacional). A ADIN foi apoiada pelos governos de São Paulo, Distrito Federal, Tocantins, Minas Gerais e Roraima que, entretanto, não a subscreveram.


Um dos alvos da ADIN era o dispositivo da lei que determina que no mínimo 1/3 da jornada de trabalho deve ser dedicado a atividades extraclasse.


Aplicação da lei no Estado de SP


No dia 8 de junho a APEOESP recebeu ofício da Secretaria da Educação informando que pretende aplicar a lei, mas que aguardava a publicação do acórdão. De nossa parte, sempre reafirmamos a constitucionalidade da lei e lutamos pela sua aplicação imediata. Assim, a publicação reforça e nossa luta e o assunto ganha ainda mais destaque na nossa pauta com o governo estadual.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O editorial da Folha de São Paulo e o novo PNE

A voz dos credores

O editorial da Folha de São Paulo do dia de hoje merece ser levado em consideração. Com o título “Programa remendado”, a FSP saiu em defesa da proposta de novo PNE apresentada pelo governo federal.

Suas baterias foram direcionadas para dois “riscos” que o projeto corre em sua tramitação na Câmara dos Deputados: aumento de metas e elevação do percentual de gastos públicos em educação para 10% do PIB.

Os argumentos apresentados são conhecidos:

1. O editorial alerta para a necessidade de “que o desejo de cada parlamentar de deixar a sua marca em um projeto de inegável relevância ou a tentativa de conciliar a defesa de uma miríade de interesses particulares não ponham a perder o que havia de positivo no texto”.

2. Afirma que não “se pode permitir que uma enxurrada de emendas torne o PNE menos exeqüível”.

3. Acusa a emenda que estabelece um gasto público de 10% do PIB com educação até 2020 de ser “não só fantasiosa como deletéria”.

4. “Dados o pífio investimento histórico e o ambiente de restrição orçamentária, a meta parece inatingível”.

5. Considera o “objetivo de 7% já é ousado o bastante” e que a elevação proposta pela sociedade civil “é o caminho mais curto para tornar o PNE um rol de metas inatingíveis e, daí, irrelevantes”.

Após estes arrazoados aconselha o Congresso Nacional a “restringir ao máximo as alterações no PNE encaminhado originalmente pelo governo e votá-lo o mais rápido possível”.

Ao ler o texto tive dois tipos de reação.

A primeira foi de que na falta de textos para o dia de hoje o editorialista da FSP havia “cortado e colado” um pronunciamento do Ministério da Fazenda do governo Dilma (poderia ser escrito também no governo Lula ou FHC sem que o texto fosse muito diferente).

A segunda reação, mais racional, foi procurar os motivos e os interesses para este editorial. Acho que há uma clara preocupação de que a movimentação da sociedade civil ganhe força e aprove metas mais audaciosas e um percentual maior de gasto público com educação. E isto vai contra a cartilha em vigência, ou seja, diante do “ambiente de restrição orçamentária” (leia-se crise econômica) é algo inaceitável para as elites que uma parcela maior do fundo público seja “descaminhado” para atender aos mais pobres, aos sem-escola espalhados pelo país.

O Editorial fala em nome dos “nossos” credores, preocupados em manter o governo Dilma no “bom rumo” da priorização dos pagamentos da dívida pública, mesmo que para isso tenhamos que sacrificar nossas futuras gerações e o próprio futuro do nosso desenvolvimento.Afinal de contas este governo continua gastando 45% do Orçmamento Federal com o pagamento da dívida pública e esterilizando todo o lucro das estatais para a mesma finalidade.

De qualquer forma existe um aspecto importante na publicação deste editorial: a mobilização da sociedade civil está surtindo efeito, pois começou a incomodar os que realmente mandam em nosso país.

Fonte: Blog do Luiz Araujo

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Professores de Cotia exigem Educação de Qualidade e Direitos ! !



Seguem fotos das manifestações realizadas pelas professoras e professores de Cotia nos dia 13 e 16 de agosto e links com reportagens de sites de notícias da cidade.

Cerca de 130 professores, liderados pela Apeoesp – Sindicado dos Professores de São Paulo, lotaram o plenário da Câmara dos Vereadores durante a sessão dessa terça-feira(16).

Com várias faixas, eles foram protestar contra as supostas declarações feitas pelo vereador Beto Rodovalho na semana passada, e divulgadas pela imprensa.

Segundo um site de notícia da cidade, após os professores distribuírem cerca de 10 mil panfletos citando a difícil realidade das escolas municipais e apresentando a pauta de reinvindicações do movimento, o vereador teria insinuado que a solução seria "dar porrada" nos professores. Os professores afirmam que esse panfleto teria sido muito mal recebido pelos vereadores de Cotia.

Após a leitura da ata da sessão anterior, o vereador Beto Rodovalho subiu à tribuna para falar a respeito do ocorrido.

"Fui mal interpretado por uma frase que não saiu da minha boca", disse. Segundo ele, recentemente, os vereadores receberam um grupo de professores na Câmara, e ele mesmo teria participado de outras reuniões tentando ajudá-los.

"Tenho muito respeito pelos professores e me senti ofendido", disse. "Se de alguma forma fui interpretado errado, aqui está a minha justificativa", concluiu deixando a tribuna, sem pedir desculpas como havia anunciado que faria. Nesse momento uma salva de palmas seguida de vaias tomou conta do plenário.



Beto Rodovalho lê comunicado se justificando e é vaiado pelos professores

O presidente da Câmara, Paulinho Lenha, precisou intervir e pedir ordem. "Peço silêncio e respeito, essa é uma Casa de Leis", disse.

Na sequência, os vereadores foram à tribuna em defesa do colega. O vereador Giba citou o Dia Nacional de Mobilização pelo piso salarial dos professores em todo o País. "O salário da nossa cidade, apesar dos aumentos dados, continua defasado. É preciso ainda melhorar a qualidade do ensino", disse.

Novo protesto

Os professores saíram da Câmara em côro, gritando "Educação sim, Porrada Não" e se concentraram na Praça da Matriz.

Professores saem pacificamente da Câmara gritando "Educação sim, porrada não".

"Nosso movimento não é só pelo que falou o vereador Beto Rodovalho", disse ao megafone uma das organizadoras. "Não temos giz, os professores bons estão indo embora, não há professores e as crianças estão sem aula", relatou.





Professores se reúnem na Praça da Matriz onde falam sobre reinvindicações

Ela citou ainda que não recebem o que é de direito. "O Fundeb é a maior verba federal que existe nesse município. Está tudo atrasado e eles não querem pagar o que é direito nosso", gritou.



Dali todos saíram em protesto pelas ruas do centro.

Salário

Conforme o Portal Viva publicou em primeira mão, o prefeito Carlão Camargo divulgou há alguns dias, durante a inauguração da creche do Jd. Primavera, em Caucaia, um aumento escalonado de 30%, sendo 10% em 1º de outubro, 10% em 1º de janeiro e o restante em junho de 2012.

Os professores de Cotia querem que o plano de carreira seja revisto, pedem a validação dos cursos para promoção na carreira, além de transparência no Confundeb (Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

http://www.portalviva.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5504:professores-lotam-sessao-da-camara&catid=11:edu&Itemid=4

http://www.cotiatododia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2073:camara-lota-para-pedido-de-perdao-de-rodovalho&catid=297:politica&Itemid=549

Fonte: Subsede Apeoesp Cotia/Vargem Grande