Páginas

sábado, 6 de julho de 2013

Dia 11, braços cruzados por um Brasil melhor. Mudar é preciso!


Dia 11, braços cruzados 

por um Brasil melhor.

 Mudar é preciso!


Dia 11, braços cruzados por um
Brasil melhor. Mudar é preciso!
Participe dos atos organizados pelo Unificados
e junte-se à mobilização nacional
Uma grande mobilização nacional será realizada no dia 11 de julho com o objetivo de fazer avançar a luta da classe trabalhadora e dos movimentos sociais e populares em defesa de seus direitos e por um Brasil melhor. Como a população toda já deixou bem claro nas ruas por meio de gigantescas manifestações, MUDAR É PRECISO!
O Sindicato Químicos Unificados e a Intersindical, juntos a diversas outras entidades e partidos de esquerda, participam destes atos desde seu início e, agora, estão presentes na organização da mobilização no dia 11. Estas mobilizações preveem atraso no início da produção no local de trabalho, manifestações nas ruas, greves em fábricas, atos públicos etc.
Fique atento às atividades que serão realizadas pelo Unificados, nas fábricas e nas ruas, e participe ativamente. Afinal, você também faz parte desta história. Converse com seus familiares, no bairro em que mora e com as companheiras e companheiros de trabalho. Mostre-lhes a importância da participação de todos na mobilização do dia 11: De Braços Cruzados, Por um Brasil Melhor – Mudar é Preciso!
Vamos todos cruzar os braços por
1) Fim da terceirização, com a efetivação de todos(as) – Barrar a aprovação do projeto de lei 4330, que regulamenta a terceirização. As companheiras e companheiros terceirizados têm que ter os mesmos direitos e garantias dos trabalhadores contratados de forma direta. A regulamentação da terceirização irá quebrar e colocar em riscos direitos conquistados e já garantidos na convenção coletiva.
2) Redução da jornada de trabalho, sem redução nos salários – A redução na jornada de trabalho, sem redução nos salários, garante a criação de mais empregos com carteira assinada e proporciona melhor qualidade de vida para os trabalhadores, que terão mais tempo para estudos, descanso, lazer e convívios familiar e social.
3) Fim do fator previdenciário – É preciso acabar com o fator previdenciário, que reduz o valor das aposentadorias, prejudicando ainda mais a aposentadoria. Pela recuperação do poder de compra dos(as) aposentados(as) e pensionistas.
4) Saúde e educação com qualidade – Mais verbas para o setor público, para que ele tenha melhor qualidade de serviços prestados à população. Queremos 10% do valor do Produto Interno Bruto (PIB) para a Saúde e também 10% do PIB para a Educação.
5) Transporte público – Queremos transporte público de qualidade, maior número de linhas e horários e com tarifa zero. O transporte público eficiente reduz a circulação de carros para uso individual, o que reduz o custo com obras viárias, estacionamentos, consumo de petróleo, defende o meio ambiente e aumenta a qualidade de vida, principalmente nas grandes cidades.
6) Reformas agrária e urbana – No campo, pelo fim do grande latifúndio – inclusive de propriedade de grupos internacionais -, improdutivos ou apenas de pastagem: uma reforma agrária que permita ao trabalhador rural morar/sobreviver com sua família e o fortalecimento da agricultura familiar. Na cidade, o fim da especulação imobiliária urbana, com áreas e imóveis abandonados, o que leva à expulsão da população para a periferia, basicamente carente de serviços públicos como esgoto, água, transporte, escolas, atendimento de saúde, creches, energia elétrica, asfalto etc.
7) Democratização da comunicação – Fim do monopólio da comunicação sob o domínio de meia dúzia de famílias no Brasil – que defendem apenas os interesses dos grandes capitalistas – e valorização e legalização dos meios de comunicação populares e alternativos, que falem sobre as reais necessidades e condições de vida da classe trabalhadora e da população em geral.
8) Reforma política – Pela realização de uma reforma política, por meio da realização de plebiscito popular, para maior controle popular sobre os poderes constituídos (executivo, legislativo e judiciário) e regulamentação rígida de financiamento de campanhas eleitorais.
Denúncias
As entidades promotoras da mobilização em 11 de julho também denunciam:
1) O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas;
2) A repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
3) A impunidade dos torturadores da ditadura militar no Brasil (1964/1985);e
4) Contra a redução da maioridade penal.