18/06/2009 - 02h40
Diretores rebatem colegas que apoiam PM na USP
da Folha de S.Paulo
Para rebater um manifesto de apoio à permanência da Polícia Militar na USP assinado por 38 dirigentes, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
Entre os signatários estão os diretores da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), da Faculdade de Educação e da ECA (Escola de Comunicações e Artes).
Luiz Carlos Murauskas-16.jun.2009/Folha Imagem
Manifestantes pedem a saída da reitora Suely Vilela e da polícia; reitoria afirma que aumento que grevista pede inviabiliza a USP
O primeiro documento foi assinado pelos diretores da Poli (Escola Politécnica), da Faculdade de Direito, da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), entre outros. Eles consideraram justificável a presença da força policial no campus para o cumprimento de ordem judicial.
A reitora solicitou a ação da PM por meio de um pedido judicial de reintegração de posse, para que prédios não fossem obstruídos por grevistas --uncionários de USP, Unicamp e Unesp reivindicam reajuste maior, entre outros pontos.
No dia 9, houve confronto entre policiais e manifestantes, dentro da Cidade Universitária. Os dois grupos defendem a permanência de Vilela.
Na Unicamp, a Adunicamp (associação de docentes) e o STU (sindicato dos trabalhadores) avaliaram que aumentou a adesão de funcionários e professores à greve.
Segundo o sindicato, a adesão de servidores aumentou de 40% para 50% ontem. Para a direção da Unicamp, apenas 5% dos funcionários e professores aderiram.
Os servidores estão parados há cerca de três semanas. Os professores iniciaram a paralisação na segunda-feira. Os estudantes também estão com as atividades paralisadas. Na Unesp, os funcionários estão parados em ao menos 11 campi.
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