Páginas

segunda-feira, 31 de maio de 2010

CNE discute projeto para acabar com reprovação nos primeiros três anos do ensino fundamental

O CNE (Conselho Nacional de Educação) discute um projeto que quer acabar com a reprovação nos três primeiros anos do ensino fundamental, tornando-os um grande “ciclo” de alfabetização. O texto, que deve entrar na pauta do órgão em julho, pode provocar uma mudança no sistema educacional dividido em séries.

Para que o ciclo de três anos entre em vigor, seria necessário que estados e municípios –que têm autonomia para fazer a gestão de seus sistemas educacionais– mudassem a forma seriada de aprendizagem, no qual, no final de cada ano, é feita uma avaliação que pode provocar a reprovação do aluno. A norma que pode sair do CNE não tem o poder de determinar essa mudança e ainda precisaria ser homologada pelo ministro Fernando Haddad.

Segundo a presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Clélia Brandão, a proposta não significa aprovação automática. “Esse período de três anos é de acompanhamento. A criança tem uma maturidade cognitiva referente aos seus seis ou sete anos. Muitas vezes, a retenção constitui-se mais um desestímulo do que um estímulo. Nós temos que nos preocupar com a aprendizagem”, diz.

“Não dá pra você continuar organizando a educação básica da forma que ela vem sendo organizada. Essa forma restringe muito a possibilidade de o aluno aprender de uma forma diferente, porque está todo mundo dentro da série”, afirma Célia.

“A lei brasileira não pode fixar, dizer que a educação básica vai ser seriada ou em ciclos. A princípio, está sendo discutida uma questão de indução do processo”, diz o diretor de concepções e orientações curriculares da Secretaria de Educação Básica do MEC (Ministério da Educação), Carlos Artexes Simões. Segundo ele, 3,5% das crianças de até seis anos são reprovadas na escola.

Para Demerval Saviani, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a proposta em tramitação no CNE pode tirar um pouco do que ele chamou de “confusão” dos nove anos no ensino fundamental. “A gente pode imaginar que essa medida, os ciclos de três anos, vem de algum modo tentar equacionar a questão do ensino fundamental de nove anos, começando aos seis”, afirmou. “O MEC tem tomado medidas que, às vezes, se superpõem e se contradizem em si. [Os nove anos] Criaram uma situação um pouco confusa. Não ficou definido o status do ultimo ano da educação infantil e o primeiro do ensino fundamental.”

Em São Paulo, já ocorre a chamada “progressão continuada”, em que o aluno só pode ser retido nos 5° e 9º anos do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio –mesmo assim, apenas uma vez. Ele também precisa cumprir uma frequencia mínima de 75% em todas as séries.



Fonte:UOL Educação

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Governo SP desiste de regra para contratar docente

SP desiste de regra para contratar docente
Folha de São Paulo, quarta-feira, 26 de maio de 2010


Com falta de professores, Estado abre possibilidade de admitir temporário que não fez prova de conhecimento Exame anual foi criado no ano passado para melhorar a seleção de professores para a rede de ensino paulista


FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

O governo de SP autorizou a contratação de professores que não tenham prestado um exame de seleção. Criado em 2009, o exame, segundo sempre pregou o próprio governo, tem como objetivo melhorar a escolha de docentes para a rede.
A resolução já está em vigor. A secretaria diz que a norma, publicada ontem no "Diário Oficial", é só uma garantia caso faltem professores temporários (não concursados) . Primeiro, são chamados os concursados e depois, os temporários que passaram pela avaliação.

A norma prevê ainda que formados em pedagogia poderão dar aulas, de forma emergencial, de matérias específicas -como física, química e matemática.
Não foram divulgados números sobre o deficit de docentes nem sobre o de alunos que estão sem aulas por falta de professor. A secretaria informou apenas que há carência na área de exatas.

Os sindicatos do setor afirmam que a falta de docentes é generalizada. O próprio governador Alberto Goldman (PSDB) reconheceu anteontem que há deficit.
"A Secretaria da Educação já constatou e está fazendo todo o esforço para que sejam formados professores na área de física. Parece que ninguém quer ser professor de física, não sei por quê."

200 DIAS FORA

Para os sindicatos, o governo enfrenta dificuldades para contratar por ter determinado que os temporários não podem dar aulas por anos consecutivos.
Segundo lei aprovada em 2009, eles precisam ficar 200 dias fora da rede após um ano de trabalho. A ideia do Executivo é evitar que os temporários se transformem em permanentes, sem ter prestado concurso.

Sindicalistas dizem que o propósito é evitar a caracterização de vínculo empregatício, que elevaria os gastos. Também não houve tempo de chamar os 10 mil aprovados em concurso, aplicado no início do ano, que poderiam substituir parte dos cerca de 80 mil temporários. Os não concursados representam cerca de 40% de todo o corpo docente da rede.

Em nota, a secretaria negou que a "quarentena" para os temporários tenham prejudicado a distribuição de aulas -mas não deu mais detalhes sobre o assunto.

BANCO DE CANDIDATOS

A pasta afirmou ainda que a resolução apenas cria um banco de candidatos, que só serão chamados em caso de emergência.
Disse ainda que "a norma só foi publicada porque este é um ano eleitoral, quando não poderá ser feito novo concurso de admissão ou nova seleção".
A Secretaria da Educação enfrenta dificuldades em preencher os postos nas escolas desde o início do ano.

Após a aplicação da prova dos temporários, a pasta verificou que o volume de aprovados seria insuficiente e permitiu que reprovados também fossem chamados. Eles foram classificados segundo a nota do exame.
Cerca de 40% dos professores não atingiram o desempenho mínimo necessário (metade das 80 questões).

"Agora, poderá dar aula até quem nem fez o concurso. Liberou geral", disse o presidente da Udemo (sindicato dos diretores), Luiz Gonzaga Pinto. "Já é quase meio do ano e várias escolas estão sem todos os professores."
"Primeiro o governo avalia e exclui. Aí, vê que falta professor. Não há organização", diz a presidente da Apeoesp (sindicato dos docentes), Maria Izabel Noronha. Segundo ela, os maiores deficit são em química, biologia e física.

Colaborou FELIPE LUCHETE



ENTREVISTA

Faltam ações estruturais, diz pedagoga
DE SÃO PAULO
Para a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Maria Márcia Malavazi, a iniciativa divulgada mostra que faltam medidas estruturais para melhorar o magistério.
(FT)



FOLHA - A medida prejudica a qualidade de ensino?Maria Márcia Malavazi - Primeiro, você deixa que a pessoa se forme em cursos de quinta categoria. Depois, faz um exame e fala que aquele professor é inadequado, sem ter dado nenhum apoio a ele.
Quando vê que faltarão professores, chama reprovados e, depois, até quem não fez o exame. Em todo processo, se reafirma a má formação dos professores, sem tomar medidas estruturais. Fora o desprestígio que você põe na categoria.
Também serão chamados profissionais para dar aula fora de sua área. Você já viu farmacêutico fazer cirurgia? No final, os prejudicados são as crianças, que não recebem ensino de qualidade, e a sociedade, que precisa de boa formação.

O que deveria ser feito?
Melhorar os cursos de formação de professores, até fechando os ruins. E no curto prazo, dar bons cursos aos que estão na ativa e aos que ingressam. Nada disso tem sido feito.



Medida é para emergências, diz secretário

DE SÃO PAULO

A Secretaria da Educação afirmou, em nota, que a resolução apenas garante um banco de candidatos, "caso haja falta de professores em alguma disciplina ou localidade".
"Eles só serão chamados em caso emergência. Estes professores só poderão ingressar depois que os classificados pela prova para os temporários, realizada em dezembro do ano passado, forem convocados", disse.
Segundo a pasta, a medida "só foi publicada porque este é um ano eleitoral, quando não poderá ser feito novo concurso de admissão ou nova seleção".
A secretaria negou que a "quarentena" para os temporários tenha prejudicado a distribuição de aulas -mas não deu mais detalhes sobre o assunto.
Sobre o deficit de docentes na rede de ensino, afirmou que as carências são "pontuais, que muitas vezes são solucionadas com professor eventual".
Ainda segundo a pasta, os formados em pedagogia só darão aula de matérias específicas de forma "emergencial" e por pouco tempo, até que um profissional com licenciatura assuma a classe.
Nenhum representante da secretaria concedeu entrevista. Em janeiro, quando anunciou que professores reprovados poderiam dar aulas, o secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou: "A nossa prioridade é garantir aulas aos alunos".
À época, o secretário classificou como "inovação" classificar docentes com base em seus conhecimentos. (FT

terça-feira, 25 de maio de 2010

Bibliotecas terão de chegar a todas as escolas

Universalização do acesso a livros e vídeos deve acontecer em, no máximo, dez anos
Priscilla Borges, iG Brasília | 25/05/2010 10:15

Todas as instituições de ensino públicas e privadas do País terão de oferecer bibliotecas aos estudantes. A determinação está em uma lei publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Leia mais
Vinte por cento das cidades brasileiras não tem biblioteca
Censo: 29% das bibliotecas municipais oferecem internet
Bibliotecas municipais não atendem deficientes
A Lei nº 12.244 determina que as bibliotecas escolares ofereçam acesso a livros, vídeos e documentos que possam auxiliar o estudo, a pesquisa e a leitura dos alunos.

De acordo com a lei, os sistemas de ensino terão de se adequar às regras em, no máximo, dez anos. O acervo das bibliotecas deverá conter, no mínimo, um título para cada aluno matriculado no estabelecimento. Cada sistema poderá ampliar as coleções de acordo com a necessidade e realidade loca

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ENCONTRO TEMÁTICO DA POPULAÇÃO NEGRA PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO

Amigos e Companheiros,

Eduardo foi expulso da vida aos 30 anos. Em solidariedade real para com esta vida devemos nos empenhar na construção de uma educação de qualidade que pense os próximos 10, 20. 30, 40 anos futuros para que os casos de Robson Silveira da Luz(1978), de Eduardo Luiz Pinheiros dos Santos, de Alexandre Menezes Santos (2010), de... se reduzam até que não voltem a nos entristecer. Assim a juventude e cada homem e mulher negros poderão livremente estimular os 85 bilhões de neurõnios, existentes em cada cérebro humano, e se dedicarem aos estudos, desde a creche até a universidade, para fazer brilhar e florescer os seus talentos, habilidades e vocações em pról da humanidade inteira.

Por estas e por todas as demais razões, que se possa imaginar, é que convidamos todas as famílias negras da Cidade de São Paulo, e a população em geral, a apoiar e participar do:




ENCONTRO TEMÁTICO DA POPULAÇÃO NEGRA PARA CONSTRUÇÃO DO

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO –

PME 2010-2020


“O espírito da revolta não é possível senão nos grupos em que uma igualdade teórica encobre grandes desigualdades de fato” (Abdias do Nascimento)



O Movimento Negro de São Paulo convida para o encontro Educação Etnicorracial no Plano de Educação da Cidade de São Paulo. O Plano Municipal de Educação definirá a educação do município para os próximos 10 anos e precisamos contribuir com as questões etnicorraciais. Buscando garantir o caráter participativo da construção desse plano, o Movimento Negro de São Paulo convida estudantes, educadoras e educadores, mães e pais, gestoras e gestores, trabalhadores e trabalhadoras da educação, pesquisadores e pesquisadoras, universidades e demais movimentos sociais e pessoas envolvidas com a Educação das Relações Raciais a participarem do Encontro Temático da População Negra.

Contamos com sua participação e contribuição com ideias e propostas para uma educação pública de qualidade!



Tema: Educação Etnicorracial no Plano de Educação da Cidade de São Paulo

Data: 22 de maio de 2010

Horário: das 10h às 14 hs

Local: Sindicato dos Jornalistas

Endereço: Rua Rego Freitas, 530 (próximo Igreja da Consolação)



Pauta:

-Informes e andamento das plenárias das subprefeituras para o Plano Municipal de Educação;

- Plano Municipal de Educação e a educação etnicorracial na cidade de São Paulo: avanços e desafios;

- Propostas de educação etnicorracial e de relações de gênero para o Plano Municipal de Educação;

- Eleição de temas prioritários

- Gestão democrática e financiamento;

- Eleição de delegados/as p/ a Conferência de Educação da Cidade de São Paulo em 18/20 de junho de 2010.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

MEC fará exame para selecionar professores: prova para ingresso nas redes públicas deve começar a ser aplicada no ano que vem


MEC fará exame para selecionar professores: prova para ingresso nas redes públicas deve começar a ser aplicada no ano que vem

Demétrio Weber


BRASÍLIA - Convencido de que os concursos públicos para professores são de baixa qualidade, especialmente nos pequenos municípios, o Ministério da Educação (MEC) prepara o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, espécie de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) do magistério. A ideia é que a prova seja aplicada pela primeira vez em 2011, já no próximo governo. Na semana que vem, o ministério submeterá a uma consulta pública proposta com os conteúdos que deverão ser cobrados no exame.

Assim como os jovens que fazem o Enem disputam vagas em diferentes universidades, o MEC quer que o Exame Nacional de Ingresso selecione professores para trabalhar em redes municipais e estaduais de todo o país. O alcance do novo teste dependerá da adesão de governos municipais e estaduais. Eles terão liberdade também para decidir se o novo teste será o único critério de seleção ou se deverão ser considerados outros fatores, como provas de títulos.

"
O que queremos dar aos sistemas de ensino é um instrumento adicional para qualificar o ingresso dos docentes na carreira "

Na prática, o sistema funcionaria assim: em vez de promover um concurso público, a prefeitura que aderir ao exame lançaria um edital, informando o número de professores que pretende contratar. Em seguida, profissionais de qualquer parte do país poderiam candidatar-se, apresentando a nota obtida no exame.

- O que queremos dar aos sistemas de ensino é um instrumento adicional para qualificar o ingresso dos docentes na carreira - diz o ministro Fernando Haddad, da Educação.

Proposta de modelo será divulgada pela internet
A proposta de conteúdos que devem constar na prova será divulgada na internet, na página do ministério (www.mec.gov.br). O texto ficará aberto a críticas e sugestões por 45 dias. Uma vez concluída, a versão definitiva orientará a elaboração da chamada matriz do exame, que serve de base para a formulação das questões.

Haddad propõe que o novo exame seja anual, com provas em todo o país. De início, o teste deverá selecionar candidatos a lecionar em turmas de educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano). A seleção de profissionais para as séries finais (6º ao 9º ano) e o ensino médio ficaria para mais tarde, à medida em que o novo teste ganhar fôlego.

Até o fim do ano, o MEC pretende concluir a elaboração de um banco de questões, a partir do qual o próximo governo poderá aplicar a prova. Além da parte objetiva, o teste poderá ter uma redação.

Fonte:O globo

domingo, 16 de maio de 2010

Seminário de Altos Estudos Contemporâneos em São Paulo

A Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes, a Escola Nacional Florestan Fernandes,a Cátedra UNESCO de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial da Unesp e o Departamento de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo convidam para o:


Seminário de Altos Estudos Contemporâneos

Mesas de debate para discutir grandes temas, com especialistas em suas respectivas áreas.

De maio a novembro de 2010, das 14 às 18 horas

29 de maio

A epidemia da depressão no capitalismoIsleide Fontenelle, Leandro Alberto de Paiva Siqueira,
Maria Noemi de Araujo e Maria Rita Kehl

3 de julho

Futebol
Daniel Hirata, Fábio Luiz dos Santos, José Miguel Wisnik,
Luiz Gonzaga Belluzo, Paulo Arantes e Tales Ab’Saber

31 de julho

A tragédia urbana brasileira

Arlete Moyses, Ermínia Maricato e Delmar Mattes

28 de agosto

Energia: estratégia e poder

Gilberto Bercovici e Ildo Sauer

25 de setembro

O Estado de Direito no Brasil

Fábio Konder Comparato

30 de outubro

O legado do governo Lula

Altamiro Borges, André Singer, Bernardo Mançano,
Rosa Marques e Valério Arcari

27 de novembro

Os 100 anos da Revolução Mexicana

Guillermo Almeyra, Leandro Saraiva e Rubens Machado

Auditório da Unesp Universidade Estadual Paulista
Praça da Sé 108 7º andar Centro São Paulo

Inscrições
Enviar para o correio eletrônico da Secretaria da Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes, seminario@amigosenff.org.br
· nome completo
· RG
· telefone
· correio eletrônico
· datas das mesas que pretende participar (vagas limitadas)

Haverá comprovante de participação aos que comparecerem
em pelo menos 75% das mesas de debate

Atividade gratuita

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Palestra: Desafios do Ensino Médio

Desafios do Ensino Médio
Dia: Sexta-feira, 7 de maio.
Hora: 18hs
Local: Sala 8 - Prédio I, Unifesp-Guarulhos.


Com Ana Paula Corti, pesquisadora da instituição Ação Educativa, Mestre
em Sociologia, co-autora dos livros "Letramentos no Ensino Médio",
"Diálogos com o mundo juvenil" e "O Encontro das Culturas Juvenis com a
escola".

A apresentação irá abordar questões relativas ao Ensino Médio, tanto do
ponto de vista das políticas públicas para esta área, como das
expectativas e situações vividas pela juventude. Para esta palestra a
pesquisadora tomará como ponto de partida a pesquisa "Que Ensino Médio
Queremos?".
Para saber mais sobre este projeto, o relatório final está disponível no
link:
http://www.acaoeducativa.org.br/portal/index.php?option=com_booklibrary&task=view&catid=29&id=135&Itemid=124

A inscrição para comprovação de participação no evento deverá ser
realizada no próprio local.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

S.E.E. vai republicar Instrução sobre reposição de aulas com retificações

S.E.E. vai republicar Instrução sobre reposição de aulas com retificações

A Diretoria da APEOESP reuniuse na tarde de 28 de abril com assessores da Secretaria da Educação para dirimir dúvidas e pleitear correções na Instrução sobre a reposição das aulas não ministradas no período da greve do Magistério, publicada em 26 de abril no Diário Oficial do Estado (Instrução Conjunta
CENP/COGSP/CEI/DRHU).

A principal questão discutida na reunião foi a retirada das faltas, decorrentes
da greve, do prontuário dos professores, mediante reposição. Não houve conclusão sobre este assunto, mas a Diretoria da APEOESP fez recordar que, em reunião no dia 12
de abril, o secretário da Educação afirmou que tinha dúvidas jurídicas e que
estudaria a possibilidade. A APEOESP também lembrou que as faltas da greve de 2008 foram retiradas dos prontuários. Assim, o Sindicato vai tratar do assunto diretamente com o secretário da Educação, para que haja efetivamente a “limpeza” dos prontuários dos professores a partir da
reposição das aulas.

Outro assunto pendente é o pagamento das reposições no mesmo mês em que forem feitas, mediante folha suplementar. A assessoria da S.E.E. informou que o assunto está sendo tratado com a Secretaria da Fazenda.

Vejo o resto das informações no link abaixo:

http://apeoespsub.org.br/teste/Fax/Fax_4810.pdf