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sábado, 20 de março de 2010

Greve da Educação em São Paulo continua e aponta para ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes

Greve da Educação em São Paulo continua e aponta para ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes

do site do deputado Ivan Valente

Enquanto o governo do estado de São Paulo e os grandes meios de comunicação buscam desqualificar a greve dos professores, diretores, supervisores e funcionários da Educação, afirmando que trata-se de uma ação política e esvaziada, a resposta do movimento vem sendo dada nas ruas. Nesta sexta-feira (19/03), mais de 40 mil pessoas participaram da assembléia organizada pelas categorias no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.

O crescimento permanente do movimento constatado esta semana permitiu a decisão do comando de greve de agendar a próxima assembléia em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo Serra.

“A adesão à greve está aumentando e o caminho é este: mais pessoas dispostas a parar por mais uma semana, em defesa de seus direitos. Na próxima semana, haverá comando de greve nas escolas e mais diálogo com estudantes e comunidades. O governo insiste em declarar que movimento é pequeno e não abre negociação. Então vamos até lá mostrar que queremos negociar”, explica Eduardo Amaral, professor de filosofia da rede estadual.

Além da manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes na sexta (26/03), há duas outras ações importantes da greve na próxima semana. Na terça-feira (23/03) acontece uma audiência pública na Assembléia Legislativa, para a qual foi convocado o secretário Paulo Renato, e os professores protocolarão – mais uma vez – a carta de reivindicações da greve junto à Secretaria de Educação. Através da imprensa, o governo Serra havia afirmado que não tinha aberto negociação com o professorado porque não havia recebido a pauta de reivindicações do movimento. A Apeoesp provou que a disposição para negociação já havia sido formalmente manifestada. Mas as entidades repetirão a ação para deixar clara a posição dos grevistas em prol do diálogo.

“Até agora, o governo não sinalizou para um ganho concreto no conjunto das reivindicações. Mas Paulo Renato começa a mudar o discurso. Declarou que o pedido de reajuste de 34% é inexeqüível, mas entre 10 e 34% há uma margem de negociação. Então há possibilidades de ganho no ponto de ajuste salarial”, acredita Matheus Lima, diretor da Apeoesp e professor em Cotia.

Para o deputado federal Ivan Valente, que tem acompanhado as assembléias da Educação desde o dia 5 de março, o movimento está resistindo bem aos ataques do governo e da mídia. “As notícias escondem a pauta de reivindicações e as denúncias dos profissionais, deixando nítida a intenção de desmobilizar os professores e diretores e de jogar a opinião pública contra a categoria. Por isso quero parabenizar o movimento pela lição de resistência e cidadania que está dando, e principalmente por não se deixar atingir pelas ameaças, pressões e ataques do governo. Sua luta é justa e suas reivindicações mostram o compromisso com a defesa do direito à educação e a coragem para enfrentar aqueles que levaram a educação paulista à falência”, concluiu Valente.

Um comentário:

  1. O Deputado Ivan Valente sabe que as condições de aprendizado nas escolas básicas estaduais paulistas estão cada vez piores,seus professores encontram-se aviltados,na ativa e como aposentados e seus alunos cada vez mais desorientados e menos sapientes dos conhecimentos elementares para a sua integração satisfatória no mundo do trabalho e dos bens que a sociedade onde vivem oferece,fazendo muito bem em questionar a aplicação dos recursos públicos pelo Governador José Serra e toda a sua estrutura do PSDB,ao lado de apoiadores,como os Democratas de Gilberto Kassab,ainda mais sendo de uma legenda mais independente e crítica como o PSOL,NA CERTEZA DE QUE O MARGINAL DE AMANHÃ PODERÁ MUITO BEM SER AQUELE ALUNO QUE FICOU FORA DA ESCOLA OU AQUELE QUE NÃO APRENDEU O MÍNIMO NECESSÁRIO PARA A SUA INCLUSÃO SOCIAL!!!!!!!!!!!!

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